Echo das ruas Curação,
diminuição de furo, escada batida, guerra, gaboletes com baixo, cantanzar e óbito profundo, que nem tesouros.
Sabe que bate, alma dissente, fonte que é a voz da rua sempre presente,
no brilho do neon,
vejo as verdades,
histórias escritas entre as grátis,
um asfalto quente, marcas do passado,
pés descalços no destino traçado,
olhos atentos, sombras ao retor,
nadança dos perigos, a mente é meu farol.
Luzes da cidade,
a soção continua,
no tempo corre mais a alma e da rima,
quando beco, o som ressoa distante,
com resistência, vibração constante.
Carros deslizam, motores arrumcar,
perversões feridos tentando se encontrar,
significas profundas, a pele do concreto,
mas o som ocorre tudo,
deixo o espírito reto.
Grave no peito, a rua me guia,
na teia do fundo que eu encontro a ruiminha,
sombras dançam,
egos vão passar,
no ritmo eterno eu vou me encontrar.
Olha o horizonte, só quase nascendo,
a luta nunca para,
mas se vou aprendendo,
cada esquina tem história pra contar,
memórias cavadas no ar pra sempre vão ficar.
Vejo grafites,
mensagens de dor,
artistas urbanos, retratos do amor,
redes apagadas, mas nunca esquecidas, o fogo em uma raíza transforma as feridas.
Sou pesado, a alma leve, eu fluto entre biches,
e vergens do coração continuam,
a vibração é forte,
e cora espinha, a rua me abraça, minha maior companhia.
Grave no peito, a rua me guia,
na teia do fundo que eu encontro a ruiminha,
sombras dançam, egos vão passar,
no ritmo eterno eu vou me encontrar.
Tivemos uma voz batida,
reduzida, sem setelhos, só os veículos inluídos,
histórias contadas pelo esquecido,
meu grave e pesado, um ponto sentido,
do fogo e meu refúgio, me reconstruído.
Tivemos uma voz batida, reduzida,
sem setelhos,
cada batida é um passo na jornada,
no mapa da vida, não há então derrata,
o grave é meu guia,
a rua minha lei,
no som infinito pra sempre eu sei,
sem o sinsection, os portos vão se abrir,
o funk é eterno,
sei que vai existir,
na dança do tempo,
encho meu traço, no coração da rua encontro meu espaço.
Batida é desacera, gradualmente, com baixo e com alto,
e som de vídeo se repetindo,
e com bala seca,
no funk.